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A ALMA DOS DIFERENTES

 

  *Breno Green Koff

 

 

A alma dos diferentes conhece seu caminho e está mergulhada na paz universal; executa seu propósito que já conhece sem alardear triunfos; brilha com sua sabedoria.

 

A alma dos diferentes atende e se preocupa com as necessidades alheias; é boa para quem é bom e quem não o é; para quem é sincero e não sincero.

 

A alma dos diferentes também se ofende, mas quando os outros são humilhados; ri com as alegrias e chora com suas mágoas.

 

A alma dos diferentes é feliz porque observa e segue seu iluminado caminho; luminosidade resplandecente por um dom divino e fonte continua de luz; multiplica os doces recursos e as forças eficazes necessárias para amar duplamente os tristes e os desafortunados.

 

Estas almas especiais nos lembram que o verdadeiro amor não precisa de um motivo; estas almas puras também nos lembram de como deve ser o amor; porque os seres que compõem o grande Conselho Universal lhe disseram.

 

A alma dos diferentes é pacífica e justa; ela descobriu, compreendeu a aceitou que Deus é um homem e uma mulher;

 

A alma dos diferentes é a coragem de ser pioneiro; de ser o arquiteto da base sólida da casa humilde da verdade.

 

A alma dos diferentes é que tem o poder para e não o poder sobre; terá alegria e felicidade suficientes para além de continuar o seu caminho não se conformar enquanto não repartir os seus dons e ensinamentos. 

 

Arthur da Tavola que nos deixou em maio de 2008, cria e afirmava que:

 

 

?...Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errado. Para os outros.

 

O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.

 

O diferente começa a sofrer cedo, desde o colégio, onde todos os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns professores (por omissão) se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial, em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em complicada; o que é o embrião de um estilo próprio em desencontrado.

 

 

O diferente carrega desde cedo apelidos e carimbos nos quais acaba se transformando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo à sua volta se transformaram (e se transformarão) nos seus grandes modificadores.

 

Diferente é o que: chora onde outros agridem; quer, onde outros cansam; espera, de onde já não vem; sonha, entre realistas; concretiza, entre sonhadores; cria, onde o hábito rotiniza; perde horas em coisas que só ele sabe importantes; fala de amor no meio da guerra; vê mais longe do que o consenso; sente antes dos demais começarem a perceber; se emociona enquanto todos em torno se acometem e gargalham.

 

A estrela dos diferentes tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os poucos capazes de os sentir e entender. Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes. Jamais desperte o sentimento de um diferente, a menos que você seja suficientemente forte para compreender...?

 

 

(Essa crônica foi inspirada e é em homenagem a Arthur da Tavola, que tinha suas origens em Garibaldi, RS.)