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29/04/2005 - Como lidar com as crianças na hora da separação:

Breno Green Koff
- Mesmo que os filhos tenham assistido a brigas dos pais, na hora da separação deve se manter a calma; - Os dois, juntos, devem se reunir com os filhos para informa-los da decisão. Mesmo que sejam pequenos é possível contar uma história que ilustre o ocorrido; - O mais importante é deixar claro que continuarão a ser pai e mãe, apesar de não mais casados. Mostrem sempre respeito um pelo outro e digam que serão sempre amigos; - Expliquem que a rotina das crianças vai mudar, mas que continuarão a conviver com pai e mãe, na casa de. cada um; - É importante que os filhos saibam que terão seu espaço na casa do cônjuge que sair; - Os pais devem permitir que os filhos manifestem-se sobre a separação, mesmo que de forma triste ou agressiva, e explicar exaustivamente a decisão; - Filhos que agem muito tranqüilamente à decisão muitas vezes escondem seus verdadeiros sentimentos, o que pode ser prejudicial num futuro próximo. Os pais devem puxar assunto com eles; - Fazer com que avós, tios ou outros adultos de confiança também conversem com as crianças sobre a separação pode ajudar; - Importante deixar claro, o tempo todo, que os filhos não têm nenhuma culpa em relação ao divórcio; - Façam referência a crianças conhecidas que vivem a mesma situação, para que não se sintam diferentes ou inferiores; - A escola e outros lugares onde as crianças exercem atividades devem ser informados da separação, para que observem possíveis mudanças de comportamento; - Uma vez separados, os pais não devem utilizar as crianças como mensageiras de recados; - Não é bom discutir questões como dinheiro ou regras de visitação diante das crianças, especialmente se houver algum tipo de discordância sobre o assunto. É recomendável debater essas questões em outro momento; - É importantíssimo não falar mal do ex-cônjuge na frente dos filhos, seja em que momento for; - Se, no início, as crianças manifestarem algum desejo de não ficar na casa do pai ou da mãe que tiver saído de casa, é bom respeitar sua vontade. Mas insistindo para que haja uma rotina de convivência com os dois. Isso garante que elas tenham pai e mãe como referência emocional.

(Quando a separação não é um trauma, reportagem de Época, nº 349, 24/1/2005, págs. 60/65, assinada por MARTHA MENDONÇA).