O correto, neste caso, é NAVALHA DE SATÃ. Esse termo teve origem numa pessoa folclórica da antiga capital da República, Rio de Janeiro, que se revelou pródiga em retratar personagens característicos e impares. Satã (apelido) simbolizava o "malandro do rio". Vestia-se com ternos e sapatos brancos, bastante brilhantina no cabelo e com um lenço de seda. Não trabalhava e vivia dos pequenos golpes que, astuciosamente, praticava. O casaco usado era para esconder a navalha que, de um momento para o outro, aparecia em suas hábeis mãos. O lenço de seda, também não era para adorno. Servia para a defesa dos ataques com navalhas porque essa terrível arma branca desliza na seda. A partir de então, quando alguém diz que invocará ou agirá como o personagem real, que foi conhecido também como "madame satã", diz-se que usará da navalha de satã. E 'satã' era homossexual, por isso da sua "ginga de corpo". Assim, se a intenção foi a de causar mal com uma navalha (tal qual satã), que é extremamente letal e provoca cortes profundos, o delito é o de ameaças. O prazo para representar é de seis meses a contar do fato.